Mudança no perfil de consumo da Geração Z faz com que marcas de grife passem a apoiar o mercado second hand de luxo

Consumidores são adeptos da economia circular, da moda sustentável e veem no mercado secundário maior liquidez, trazendo mais confiança para a compra primária de produtos de marca

São Paulo, dezembro de 2020 - Disruptivos. É assim que muitas pessoas veem os hábitos de consumo dos jovens da Geração Z. Nascidos depois dos anos 2000, passaram toda a infância em um mundo conectado e hoje dividem seu tempo entre o mundo digital e o físico, o que molda a forma como olham para as marcas. Acompanhamos a transformação do ter pelo ser, o que afeta profundamente na hora da escolha de um produto.

São jovens que procuram marcas preocupadas com o impacto social e que buscam por itens que demorem para serem descartados, mesmo que isso acabe custando um pouco mais. E neste mundo, o e-commerce está crescendo exponencialmente, principalmente no mercado da moda.

Segundo a Kantar, o setor deve registrar mundialmente um aumento anual de 3,9% até 2025, totalizando US$ 64 bilhões. Mesmo com a pandemia, o segmento registrou uma taxa de crescimento superior a 95% neste ano, segundo levantamento da Fashion Network. Já quando se fala em second hand de luxo, um estudo do Boston Consulting Group (BCG), mostrou que a venda de e-commerces já representa 25% desse mercado e, segundo a Fast Company, o setor projeta aumento de 185% nos próximos 10 anos.

Acompanhando essa tendência, as marcas de grife estão cada vez mais conectadas com o mercado de second hand, tanto que a Gucci fechou recentemente uma parceria com a The RealReal, plataforma de revendas de itens de luxo, uma colaboração que oferece peças de consumidores e também diretamente da empresa italiana.

É neste cenário que a INFFINO, plataforma de e-commerce brasileira de artigos de luxo seminovos, está registrando os melhores números de sua história. Há 10 anos no mercado, a empresa trabalha com artigos de grifes internacionais como Prada, Chanel e Hermès.

“Desde quando iniciamos, pensamos e aplicamos o conceito de economia circular na moda, tornando itens de luxo mais perenes e mais acessíveis para a mulher moderna. Notamos que a Geração Z se preocupa com a liquidez de uma peça no mercado secundário, o que lhe dá mais confiança para a compra primária, fazendo com que o mercado de second hand de luxo cresça cada vez mais”, explica Cassio Silbermann, sócio da INFFINO.

Com atuação 100% no ambiente virtual, a INFFINO conta com um acervo de mais de mil peças, com valores que variam até R$ 50 mil e ticket médio em torno de R$ 2 mil. Nos últimos três meses, o e-commerce registrou aumento de 68% nas vendas e no terceiro trimestre a empresa vendeu o dobro do registrado no mesmo período de 2019.

“Parcerias como a da Gucci com a The RealReal apontam uma transformação profunda no mercado, uma tendência contrária do praticado até bem pouco tempo atrás. Isso mostra que as marcas estão vendo os brechós de luxo como aliados para o fortalecimento da marca. Além disso, também estamos acompanhando o crescimento de influenciadores e celebridades entrando no mercado não apenas como consumidores, mas também empreendendo, mais uma prova de que o second hand está cada vez mais popular”, reforça Cassio.

Sobre a INFFINO

A INFFINO é referência em bolsas e peças de luxo seminovas no Brasil. Com atuação 100% online, a plataforma possui um acervo composto por mais de mil peças de grifes como Louis Vuitton, Chanel, Prada, Gucci e Hermès, cujos valores variam de até R$ 50 mil, com ticket médio em torno de R$ 2mil.

A empresa foi fundada em 2010 por Mila Silbermann e conta com os sócios Cassio Silbermann e Roberta Silbermann. Mila é pedagoga formada pela PUC-São Paulo e foi professora infantil de escolas como Pueri Domus e Lourenço Castanho durante 21 anos. Atualmente, além de comandar a INFFINO, é influenciadora digital no setor. Roberta é administradora de empresas formada pela Unicep-São Carlos e tem passagens por empresas como TAM e Santander.

Cassio, por sua vez, é publicitário formado pela FAAP, tem MBA em Finanças pelo Ibmec e atuou por mais de 25 anos no mercado financeiro. Tem passagens pelo ING Bank, UBS Investiment Bank, RBS Global Bank, Deutsche Bank, entre outros. Também é Sócio-CFO do Onovolab, Campus de inovação localizado em São Carlos.