Alimentos orgânicos: como fazer a transição sem pesar no bolso

 A Boa Terra viu triplicar as vendas nas plataformas digitais com a chegada de novos clientes

Não é segredo para ninguém que desde o isolamento social devido ao Covid-19 estamos mais preocupados com a saúde e a alimentação. Estamos observando mais os rótulos, tentando compreender as tabelas nutricionais e tendo muito mais cuidado com o que colocamos dentro da nossa casa para consumo. A preocupação se estendeu, principalmente aos alimentos frescos, como frutas, legumes e verduras.

Com a preocupação, o comércio dos alimentos orgânicos ganhou força na preferência do consumidor, já que a produção é livre de adubos químicos, agrotóxicos, hormônios e antibióticos (caso de carnes)  que podem acarretar problemas para a nossa saúde, para a saúde do produtor e do meio ambiente. 

Violeta Stoltenborg, responsável pela Comunicação da A Boa Terra comenta que nos últimos dias sua rotina tem sido intensa graças à maior procura por alimentos frescos que são produzidos por sua família. “Nesses sete meses de pandemia, vimos aumentar bastante as vendas em nossas plataformas digitais. Graças ao nosso formato de entrega de levar cestas de orgânicos do nosso Sítio até às centenas de famílias que recebem nossos produtos semanalmente ", explica.

Com mais de 30 anos de atuação, A Boa Terra é um dos mais antigos sítios de comercialização de orgânicos que se mantêm em atividade no país. Mantendo uma relação sempre muito próxima com o cliente, ela foi pioneira na entrega de cestas na porta de casa.  Seja assinando ou escolhendo o que deseja receber periodicamente, quem adere ao modelo garante a renda dos pequenos produtores que ali trabalham e, também, a renda da rede de produtores orgânicos parceiros que fazem parte da A Boa Terra. 

“O que é muito legal comentar, é que boa parte dos nossos novos clientes são consumidores que estão na transição dos produtos convencionais para os orgânicos. Sabemos que comprar tudo orgânico, não é, ainda, uma realidade para todos, mas iniciar investindo em alimentos que concentram maior teor de agrotóxicos é muito positivo.  Já vai impactar e muito na saúde das pessoas”, diz Violeta. 

Se não for possível consumir todos os alimentos de forma orgânica, então opte por aqueles que recebem mais agrotóxicos. Pimentão, morango, alface, pepino, abacaxi, cenoura, uva, mamão e tomate são os alimentos com maior nível de contaminação por agrotóxicos no Brasil, segundo uma lista divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

A Boa Terra produz couve-flor, brócolis, abobrinha, batata inglesa, batata doce, beterraba, cenoura, gengibre, inhame, mandioca, milho, pepino japonês, alho, quiabo, rabanete, tomate cereja, tomate e açafrão, além de folhas - diversos tipos de alface, almeirão, escarola, rúcula, couve-manteiga, espinafre e repolho. Frutas também podem ser encontradas e produtos de mercearia como como arroz, café, grãos e laticínios, que são comercializados graças aos parceiros.

Hoje, uma cesta pequena com sete produtos orgânicos vendida diretamente no site, custa a partir de R$50 reais. Para comprar orgânicos A Boa Terra é só acessar o site oficial. No Instagram, você pode encontrar um pouco mais da rotina dos produtores e mais receitas saborosas.

Sobre A Boa Terra:

A Boa Terra é pioneira na agricultura orgânica no Brasil e na entrega de cestas orgânicas na porta de casa. Em 1981 os fundadores Joop e Tini seguiram o sonho de uma sociedade e agricultura mais justa, respeitando o equilíbrio com a natureza, e o homem que produz e que se alimenta da terra. Tudo isso em uma época que a grande maioria das pessoas não sabia, nem nunca tinha ouvido falar o que era um alimento orgânico. Atualmente, centenas de famílias são atendidas por semana na grande São Paulo, Ribeirão Preto e cidades mais próximas ao Sítio.

Fotos: Divulgação.